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Ninguém nos deu emprego. Com as mãos nos bolsos e o rosto cabisbaixo, de pé
no descampado estamos, tremendo de frio em quartos obscuros...
É claro que a macroeconomia conta, mas não vamos querer simplificar assim as
coisas. Fiquei desempregado já com mais de trinta e desde então venho vivendo,
apesar do desemprego, com alguma renda, com renda suficiente. É claro que com o
passar da idade as coisas irão ficando piores. Mas a economia, que privilegia a
especulação de mercado e pouco investe nos setores produtivos, não explica tudo.
Nada explica, no meu caso espefícico, que ninguém tenha sequer se dado a chance
de ler os romances que escrevi, alguns quando exatamente de uma necessidade de
trabalho, sem trabalho, vislumbrei tentar escrever livros de bolso como o do
link abaixo
UltimoHomem
Ou sequer tenha sido chamado pra uma entrevista mesmo com um currículo
diversificado como o meu, e com experiencia como tenho, e disponibilidade e
outros lugares-comuns que os teóricos de RH gostam de enaltecer mas que nada
vale na hora H perante atributos um tanto menos louváveis... em meses e meses
enviando-o para as mais diversas empresas de setores os mais diversos. Nem tudo
é alta carga tributária. Nem tudo são as leis trabalhistas ou os juros altos que
"desanimam" o empregador. Muito é simples sacanagem mesmo. Pegar um estagiário
porque precisa de estágio pra faze-lo fora do que estuda. Pagar salários
infames, e quem quiser se sujeitar (sempre tem) vai tirar o lugar de quem
preferiria a coisa certa... Colocar na tecnologia uma culpa que seria facilmente
driblada com treinamento, na maioria das vezes. ..Enfim... Sem trabalho, dizia
Gonzaguinha, não dá pra ser feliz, não dá mesmo.
Mas a vida continua e ainda hoje enviei para outra empresa. E estou colocando
cartazes em todas as universidades do Rio para elaboração de monografias.
Até no fotolog
Ricardo_Fotopages
to pensando em como fazer um tipo de divulgação, um
curriclog...;-)
Desanimo, nem pensar
(21)2-548-8640 Resumo Jornalista por dez anos (redação, revisão, titulação,
1998-2003 - Serviço de texto (consultoria para
1997-1993- Redação de livros de bolso (para a BCL
1991-1990- Editoração eletrónica Montana, Ctba-PR -
1987-1988 - Jornal Valeparaibano - Auxiliar da
1986-1980 - Jornais diversos como Diário e Jornal
1980-1978- Artífice especial mecânico, Rede
1977- Contínuo e depois Auxiliar Administrativo,
1977-1974 - Convênio Ministério da Educação - INL
Rio de Janeiro, maio de 2004 Ricardo de Almeida Rocha
Ricardo de Almeida Rocha
Rua Paula Freitas - Copacabana - Rio de Janeiro - 22040010
ilustração) até a obrigatoriedade de diploma para exercício da profissão. Depois
disso, funções diversas em editoras. Experiência em rotina administrativa e
redação, elaborar textos e revisar sob pressão de tempo, design (sobretudo
Photoshop - Corel e Pagemaker noções), trato com pessoas e em biblioteca
(arquivo). Separado, filhos maiores e com vida própria, tem renda para a qual o
emprego seria complemento: e o trabalho, necessidade de preenchimento do tempo.
teses, monografias e trabalhos acadêmicos em geral) - ghost-writer.
Serviços de ilustrações no Photoshop.
Editora - RJ- e Editora Monte Agá -ES.
revisão, past-up (de mesa), digitação. 1988-1989- Trabalhos eventuais em jornais
e revistas - Lisboa e Madri.
editoria internacional (recebimento e seleção dos telex Estado, comunicação por
telex com as demais fontes, feitura dos textos para chamadas de primeira página
a serem escolhidos, titulação das matérias, revisão de todo o jornal durante a
greve dos revisores). Eventuais participações em matérias especiais para
Domingo.
do Interior (Ribeirão Preto - SP), A voz da Serra (de Nova Friburgo-RJ), Diário
(Jvlle), em funções diversas, desde colunista de cinema a repórter de rua
(função exercida raramente e sem lá muito prazer...).
Ferroviária Federal. Ctba.
Tribunal de Contas da União (Brasília)
(Instituto Nacional do Livro) e FUB (Fundação UnB - Universidade de Brasília).
Escriturário e Auxiliar de Biblioteca na Biblioteca Demonstrativa - Brasília -
DF.